LEI TORNA OBRIGATÓRIA REALIZAÇÃO DE EXAME ORTOPÉDICO EM CRIANÇAS DOWN
A realização do exame de identificação de instabilidade atlanto-axial é prevista nas Diretrizes de Atendimento à Pessoa com Síndrome de Down do Ministério da Saúde e visa diminuir risco de danos na espinha dorsal das crianças
Os vereadores de Guarujá aprovaram por unanimidade, na sessão da última terça feira (15), o Projeto de Lei 093/2017, de autoria do vereador Toninho Salgado (PSD), que torna obrigatória a realização do exame de identificação de instabilidade atlanto-axial, em crianças com Síndrome de Down, na rede de saúde do Município.
De acordo com a proposta - que agora segue para análise do prefeito Válter Suman - o Poder Executivo deverá oferecer o meio ou tratamento para a correção.
SAIBA MAIS
A instabilidade atlanto-axial consiste em um movimento entre a primeira e a segunda vértebra do pescoço. Ela é diagnosticada através de um exame radiológico nesta região e mais comum em crianças com Síndrome de Down, com cerca de até 15% de incidência.
O objetivo da medida é prevenir a anomalia, por causa do risco presumido de danos na espinha dorsal. De acordo com as Diretrizes de Atendimento à Pessoa com Síndrome de Down do Ministério da Saúde, independentemente de um diagnóstico prévio, todas as crianças com síndrome de Down devem realizar um exame de raio-X da coluna cervical, aos três e aos dez anos, para identificar se existe instabilidade atlanto-axial,.
Se o raio-x indicar instabilidade atlanto-axial, a criança deve passar por um exame de ressonância magnética do pescoço para determinar se o problema foi causado algum dano à espinha dorsal e se é necessária uma cirurgia.
Texto: Repórter Universitário – Heitor Santana