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Segundo o vereador Toninho Salgado (PDT), que também é professor da rede estadual, as unidades que supostamente serão fechadas são: E.E Lâmia Del Cistia, na Vila Áurea; E.E Rene Rodrigues, no Jd. Helena Maria; E.E Marechal Eduardo Gomes, no Jd. Enguaguaçu; e E.E José Cavariane, no Pae Cará.

"Embora nada seja oficial, esses são os rumores ouvidos por alunos e funcionários", disse o vereador, que fará parte da comissão especial do legislativo, juntamente com os colegas Givaldo Santos Feitoza (PSD) e Nelsinho Filho (PMDB). "Se for necessário, iremos a São Paulo converar pessoalmente com o secretário estadual, para esclarecer esta situação".

Inicialmente, porém, eles aguardarão as respostas dos requerimentos aprovados na última sessão. Um é de autoria do vereador e líder do governo Jaime Ferreira de Lima Filho (Pros) e pede confirmação da parte do governo estadual quanto à intenção de fechar as escolas mencionadas, assim como outras do ensino médio. Também pergunta se há previsão de construção de outras unidades e solicita informações sobre o índice de evasão escolar registrado atualmente no Município.

O outro requerimento é de autoria do vereador Val Advogado (PSB) e pede mais detalhes a respeito do processo de reorganização em curso na Cidade e quais unidades de fato serão atingidas. Também pede informações relacionadas ao número de alunos matriculados, ciclos e unidades existentes, dentre outros dados pertinentes.

CONTRAPONTO
Único representante do PSDB no legislativo municipal, o vereador Gilberto Benzi fez questão apresentar indicação, ao Executivo e demais colegas, além de publicar um artigo, na imprensa, esclarecendo pontos relacionados ao projeto de reestruturação planejado pela Secretaria de Estado de Educação.

Em ambos, Benzi fala que as mudanças a serem realizadas nas unidades de ensino do Estado trarão benefícios, pois abrirão oportunidade para atender a população de forma mais ampla, através, por exemplo, de uma faculdade de tecnologia ou de uma escola técnica pública.

"Segundo o Seade, Sistema Estadual de Análise de Dados, a rede estadual dispõe de estrutura para abrigar cerca de 7 milhões de alunos, mas apenas 3,8 milhões estão matriculados, número que diminui anualmente", argumenta o vereador.

Ele lembra que na Escola Prof. Renê Rodrigues (instalada em um prédio enorme e bem estruturado) apenas quatro salas funcionam no período da tarde, gerando um custo altíssimo para o contribuinte. "Podemos tirar dessa crise a oportunidade que Guarujá precisava para ter uma faculdade pública, e promover a mudança através da educação", destaca.

Mais detalhes a respeito constam em artigo redigido pelo vereador, que consta no link abaixo:

http://www.camaraguaruja.sp.gov.br/Noticia/Visualizar/858