Na manhã dessa segunda-feira (08) estiveram presentes no Plenário da Câmara Municipal de Guarujá os ex-Secretários Marcelo Nicolau e Rogério Rudge Lima Netto para serem ouvidos pela Comissão Processante.

O ex-secretário de Educação Marcelo Nicolau compareceu, acompanhado de sua advogada, e respondeu aos questionamentos da Comissão formada pelos Vereadores Fernando Peitola (MDB), Juninho Eroso (PP) e Sirana Bonsokian (PTB), negando qualquer envolvimento com a OS Pró-vida, afirmando desconhecer Almir Mathias da Silva.

Na segunda parte das oitivas, foi ouvido o ex-secretário Rogério Rudge Lima Netto que estava acompanhado de seus advogados, e prestou seu depoimento perante à Comissão. Ao ser indagado acerca do apartamento onde reside o Prefeito e sua esposa, afirmou que o imóvel é locado para o prefeito, mas desde setembro quando começaram as investigações não teve mais contato com ele.

Rogério era previsto para ser ouvido na última sexta-feira (05), entretanto, não compareceu por ter sido notificado sem a antecedência mínima necessária para o ato. Por este motivo foi reconvocado para que comparecesse nesta segunda-feira.

As audiências são abertas ao público, com as galerias liberadas para os munícipes que querem acompanhar os trabalhos da Comissão, respeitando todos os protocolos sanitários, sendo obrigatório o uso de máscara e distanciamento social.

A próxima oitiva está prevista para quinta-feira (11/11), e será a vez do denunciado, Prefeito Válter Suman, comparecer ao Plenário da Câmara Municipal de Guarujá para prestar depoimento perante à Comissão Processante.

A comissão, seguindo o devido processo legal e respeitando o procedimento previsto no Decreto-Lei 201/1967, terá até 29 de dezembro para concluir os trabalhos e apresentar relatório final para votação no Plenário da Câmara Municipal de Guarujá.

Importante lembrar que a denúncia trata das suspeitas de irregularidades na contratação, de organizações sociais e empresas para atuar na área da saúde, realizada pela Prefeitura do Município de Guarujá/SP, sendo inclusive objeto de investigação na denominada “Operação NACAR-19” deflagrada pela Polícia Federal, em ação integrada com a Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU).