Vereadores discutem soluções para minimizar o caos no Porto
Criação de um decreto que permita regular o limite de armazenagem das mercadorias escoadas pelo cais guarujaense pode ser uma saída para os congestionamentos.
Vereadores de Guarujá querem que os terminais portuários da margem esquerda do Porto baixem sua capacidade operacional, de modo a aliviar, a curto prazo, os frequentes congestionamentos da Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-55). Cientes de que o Município não possui infraestrutura suficiente para suportar todos os terminais operando em 100% de sua capacidade, os edis propõem a criação de um decreto que permita regular o limite de armazenagem das mercadorias escoadas pelo cais guarujaense, até o fim da temporada de exportação. Para tanto, organizam uma mobilização a fim de buscar a adesão do Executivo Municipal e do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) à proposta.
"Creio que, dessa forma, será possível dar um basta no caos portuário de Guarujá em até três dias", prevê o vereador e autor da iniciativa, Gilberto Benzi (PDT), convencido de que todas as medidas adotadas até então não foram capazes de resolver a situação. "Por isso, o governo e o CAP precisam regular essa movimentação, estabelecendo um limite máximo para cada terminal, dentro do que o Município suporta, até acharmos um ponto de equilíbrio de acordo com a nossa infraestrutura”, explicou Benzi, que teve a ideia encampada pelos demais membros do Legislativo. A começar pelo presidente da Casa, Marcelo Squassoni (PRB), que prometeu total empenho na defesa da iniciativa.
"Entendo que essa é a melhor solução paliativa a ser adotada, até que se resolva a questão dos estacionamentos reguladores. Mas é preciso apoio, principalmente da Codesp", ponderou Squassone.
Como funcionaria
A partir da criação de um decreto, a Autoridade Portuária faria um estudo para a diminuição do percentual de movimentação (embasada no registro da capacidade operacional de cada terminal), reduzindo assim a margem operacional de cada um deles, conforme a capacidade de fluxo do sistema viário do Município. “Isso resolveria o problema rapidamento, pois os terminais não estão conseguindo operar com 100% da capacidade - embora, ainda assim, requisitem esse volume de carga", explica o autor da iniciativa, ao destacar que esse é o motivo dos congestionamentos na estrada. "Se os terminais só conseguem operar 60% das cargas, por exemplo, o restante fica na estrada, gerando prejuízo para a cidade e para os caminhoneiros"
Publicado em: 23 de março de 2013
Publicado por: Assessoria de Imprensa
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Categoria: Notícias da Câmara