VEREADORA QUESTIONA TARIFA COBRADA A MOTOCICLISTAS NAS TRAVESSIAS DA DERSA
Para Andressa Sales (PSB), em vez dos atuais R$ 6,10 que são pagos por esses usuários, o correto seria arcar com, no máximo, R$ 2,00. Cálculo é feito com base no espaço ocupado por cada motocicleta nessas embarcações, comparado aos automóveis
A vereadora Andressa Sales (PSB) tem questionado a Dersa em relação ao valor da tarifa cobrada aos motociclistas que utilizam seu sistema de travessia. Para ela, em vez dos atuais R$ 6,10 que são pagos por esses usuários, o correto seria arcar com, no máximo, R$ 2,00. Tal cálculo é feito com base no espaço ocupado por cada motocicleta nessas embarcações, comparado aos automóveis que também são transportados.
Segundo estudos feitos pela vereadora, no mesmo espaço ocupado por oito veículos cabem 50 motocicletas, o que evidencia uma discrepância nos critérios de cobrança definidos pela Dersa. "Se fôssemos levar em conta o valor pago pelo espaço utilizado na balsa, acreditamos que o valor mais justo a ser pago por motocicletas que utilizam o sistema deveria ser de R$ 2,00, no máximo", enfatiza.
Convencida disso, a vereadora promete reivindicar mudanças. Na sessão do último dia 17, ela apresentou requerimento endereçado à presidência da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) pedindo uma série de informações, entre elas quantas motocicletas passam diariamente pelo sistema; qual a planilha de custo adotada pela Dersa para fixação das tarifas e qual a justificativa para diferença entre veículos – carros e motos.
Para Andressa, não pode prosperar a alegação de que a probabilidade de acidentes envolvendo motocicletas é maior para justificar a falta de isonomia na cobrança, uma vez que os valores de possíveis danos materiais a motocicletas são bem menores do que os pagos a automóveis.
Publicado em: 24 de outubro de 2017
Publicado por: ASSESSORIA
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Categoria: Notícias da Câmara