Vereadores de Guarujá pedem justiça
Durante a Sessão Extraordinária realizada nessa terça, 30, quatro dias após o assassinato do vereador Romazzini, vereadores subiram a tribuna e se pronunciaram sobre a necessidade da justiça agir de forma rápida e eficiente na solução de mais esse crime contra parlamentares.
Ainda muito chocados, os vereadores lembraram a atuação marcante do ex-vereador e sua tenacidade na defesa da cidade. Para Marcelo Mariano, a fatalidade interrompeu uma bela trajetória política, “não podemos negar que sua influência na política de Guarujá e região era muito grande”, afirmou. Já Marinaldo Nenke, acha que o aspecto mais cruel do episódio é pensar que apesar do vereador estar sempre pronto para ajudar a comunidade em tudo, ninguém o protege quando é necessário . Antonio Addis Filho lembrou que essa é a terceira vez que perde um companheiro de Câmara e lamentou que os casos anteriores nunca foram resolvidos de forma satisfatória. O vereador e oficial militar da reserva, Nicolaci Fincatti, foi taxativo, “enquanto a sociedade viver essa mentira que é a segurança pública, casos como este continuarão acontecer”.
Sessão - Os dois vetos do Executivo que impediam a votação da peça Orçamentária (aprovada), foram discutidos e votados. O primeiro teve seu veto mantido – Projeto de Lei que cria o dia de Orientação, Prevenção e Combate a Insuficiência Renal - , o segundo, Projeto de Lei da Mesa Diretora que institui o Fundo Especial da Câmara Municipal de Guarujá, foi derrubado.
Em reunião realizada na segunda-feira, 29, os vereadores decidiram participar ativamente das investigações sobre a morte de Romazzini e se dirigiram após o término da Sessão, em comissão, à delegacia sede de Guarujá para conversar com o delegado encarregado do inquérito, Luis Ricardo de Lara Dias Júnior.