Vereadores aprovam moção de repúdio contra o secretário Bruno Covas
Tal lei, que estabelece áreas permissíveis e não permissíveis para a pesca artesanal, em todo litoral paulista, afetará mais de 50 mil famílias que vivem desse tipo de atividade na região, direta e indiretamente. Elas temem perder sua principal fonte de renda e de subsistência com a nova limitação estabelecida pelo governo estadual e, por isso, desejam propor a reanálise de alguns dos pontos da nova legislação - ou, ao menos, a suspensão dos efeitos do gerenciamento costeiro, até que seja feito um estudo sobre os efeitos sociais e econômicos que serão gerados a partir de então.
Para tanto, grupos buscaram a ajuda de vereadores da Cidade (assim como da vizinha Bertioga), que desde então vem buscando intermediar um diálogo junto ao secretário. Mas este, ao que parece, não pretende sequer conversar sobre o assunto com esses trabalhadores e representantes do Poder Público. "Foram formalizados quatro pedidos de reunião, desde setembro de 2013, todos sem resposta. Isso, sem contar as inúmeras ligações já feitas à Secretaria de Estado do Meio Ambiente", destacou Jaiminho, que considera essa postura, no mínimo, despeitosa com a população local.
"Nos sentimos desprezados e silenciados pela falta de compromisso e eficiência do secretário, que em suas campanhas eleitorais a deputado (Bruno é licenciado da Assembleia Legislativa) alavancou um considerável número de votos na Cidade, mas não responde sequer a um chamamento da população local e de seus porta-vozes que buscam apenas diálogo. Daí nossa indignação, daí o motivo de repudiarmos esse tipo de atitude, de total descaso".
O texto teve o apoio de todos os parlamentares presentes ao plenário, na ocasião, e agora será encaminhado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, assim como para o Palácio dos Bandeirantes - sede do Governo do Estado.
Publicado em: 23 de abril de 2014
Publicado por: Assessoria de Imprensa
Cadastre-se e receba notícias em seu email
Categoria: Notícias da Câmara