As investigações tiveram início na semana passada com um fato novo, que corrobora para as suspeitas que motivaram a abertura da CEI. Foi suspenso, do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em 2010, entre Prefeitura e a Advocacia Geral da União (AGU), o dispositivo que previa a demolição dos quiosques existentes. A medida, proferida pela Justiça Federal, atendeu pedido da advogada que representa os quiosqueiros. 

 

"Isso dá respaldo aos nossos trabalhos. Mostra que nossa preocupação não é descabida", comentou o vereador Ronald Nicolaci Finacatti (Pros), que preside os trabalhos, certo de que há muitas duvidas a serem esclarecidas nesse caso.  "Embora o processo em questão tivesse apenas como foco a questão da exploração da publicidade na faixa de areia, foi incluido nele, por iniciativa da própria Prefeitura, o compromisso de demolir os quiosques existentes, sem que nenhum representante fosse ouvido ou arrolado no 

processo", explicou Nicolaci.

 

Os trabalhos devem ser concluídos em outubro. Ao final, a comissão, que também é composta pelos vereadores Elias Primavera (PSB), Mario Lúcio (PR) e Bispo Mauro (PRB) deve apresentar um relatorio ao Ministério Público.