AGORA É LEI: POSTOS TERÃO QUE IDENTIFICAR O TIPO DE GASOLINA COMERCIALIZADA
Quase ninguém sabe, mas além da tradicional gasolina refinada, a ANP (Agência Nacional do Petroleo) também permite, desde 2011, a comercialização da chamada 'gasolina formulada' em todo território nacional.
Já está em vigor a Lei 4.293, de autoria do vereador Givaldo dos Santos Feitoza (PSD), queque obriga os postos de combustíveis da Cidade a identificar a venda da chamada 'gasolina formulada' aos consumidores.
O objetivo é justamente conscientizar a população sobre a existência dos dois tipos de gasolina atualmente comercializados no País - conforme explica o autor da iniciativa.
"Quase ninguém sabe, mas além da tradicional gasolina refinada, a ANP (Agência Nacional do Petroleo) também permite, desde 2011, a comercialização da chamada 'gasolina formulada' em todo território nacional. Ela é mais barata, só que é considerada de pior qualidade. Daí a
importância de o consumidor estar a par disso", justifica.
A norma obriga os postos a fixar, em local visível, cartaz ou placa informando qual é o tipo de combustível oferecido, além de seus respectivos preços.
A punição por descumprimento é o pagamento de multa de 500 Unidades Fiscais do Município (R$ 1.395,00), que pode dobrar em caso de reincidência. Se mesmo assim o estabelecimento não se adequar à legislação, terá a licença municipal de funcionamento cassada.
DIFERENÇA NA PRODUÇÃO
A principal diferença entre a gasolina refinada e a gasolina formulada está na forma como são produzidas. A primeira (seja ela comum ou aditivada) é completamente isenta de substâncias nocivas contidas no petróleo cru, eliminadas pelo processo de refino. Já a outra é feita de resíduos de produtos químicos do próprio petróleo adicionados de solventes, o que a torna menos produtiva que a outra. Por isso a diferença de preços.
Apesar de atender as especificações da ANP, a gasolina formulada é comprovadamente inferior em rendimento e também na sua qualidade, gerando assim uma série de problemas antecipados aos veículos. Ainda assim, estimativas apontam que cerca de 40% de toda a gasolina vendida no País, atualmente, seja desse tipo. E o motivo disso está justamente no
desconhecimento por parte dos consumidores.
"A procura de economizar no custo do combustível, as pessoas acabam adquirindo um produto de qualidade inferior e que oferece um rendimento bem menor, porque não são informadas sobre essa diferença", destaca o vereador
Givaldo Santos Feitoza.
Conheça mais trabalhos do vereador Givaldo em: http://www.camaraguaruja.sp.gov.br/Vereador/Listar/6
Publicado em: 08 de abril de 2016
Publicado por: Assessoria de Imprensa
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Categoria: Notícias da Câmara